quinta-feira, 31 de julho de 2014

Psicólogo, Psiquiatra, Terapeuta, Neuro... e agora? Em qual eu vou?

Olá Pessoal!
Ainda no espírito de tirar algumas das dúvidas mais freqüentes que as pessoas que resolvem iniciar uma terapia tem, trouxe este tema.



Ok Samu, li teu outro post achei interessante iniciar um terapia, mas daí vi que tem psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, psicanalista, terapeuta, neurologista... é muito profissional nessa área! Qual a diferença? Qual o melhor para mim?

Pois é, são tantos profissionais que na hora de procurar algum a gente até se confunde. E isso é bem freqüente não se preocupa, muitas pessoas se enganam, as vezes até mesmo pessoas que tem algum conhecimento na área. Tanto é que ao escrever aqui tive que dar uma boa pesquisada no assunto, tirar algumas duvidas referentes a algumas profissões que não conheço muito, sendo assim, aceito sugestões para edição do post a vontade.
Mas vamos começar então explicando a diferença entre todos esses profissionais, como se formaram, o que fazem e quando procura-los.


Psicólogo

Bem, vamos começar pela que eu conheço melhor hehehehe.
Para ser psicólogo a pessoa tem que cursar a graduação (grau superior de ensino) de Psicologia, a duração é de 5 anos e nesse tempo o estudantes aprende os aspectos teóricos e práticos relacionados aos processos mentais. Esses processos mentais seriam, por exemplo, a aprendizagem, a percepção, a subjetividade, as determinações sociais, a inteligência, a memória, a atenção, a consciência, entre outros. Além de ser capaz de avaliar características psicológicas como os potenciais mentais, a construção e as características de personalidade dos seres humanos, a identificação de habilidades desenvolvidas e/ou obstáculos para a execução de atividades, etc. Com o decorrer do curso além da parte teórica também ocorrem estágios supervisionados, sendo assim possível realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras atividades.
Na psicoterapia é utilizado um conjunto de técnicas e meios para analisar e intervir nos problemas emocionais, comportamentais e/ou transtornos mentais. Ou seja, o psicólogo auxilia o cliente em um processo em que este se torna mais consciente das coisas que faz, pensa e sente no seu dia-a-dia e busca proporcionar à ele a aprendizagem de novos comportamentos para lidar com as suas dificuldades.
Além da graduação é comum o psicólogo procurar especialização na forma de atendimento, as chamadas linhas teóricas, que aperfeiçoam seu atendimento (falei um pouco sobre isso no post anterior), assim adquirindo diferentes modelos e estratégias de psicoterapias. Pode também trabalhar em diferentes ambientes na promoção de saúde mental, as quais também pode tornar-se especialista. Alguns exemplos de locais são: Empresas, contribuindo para maior satisfação e rendimento; hospitais, com a equipe no cuidado da saúde mental dela e dos pacientes; junto a equipes esportivas ampliando o desempenho e contribuindo para relações mais harmoniosas (lembrar a copa?); em instituições destinadas ao acolhimento ou retenção de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social ou que agiram em conflito com a lei ou na melhoria da qualidade de vida de idosos ou pacientes terminais, entre outras possibilidades.
Simplificando, o psicólogo presta ajuda psicológica, no sentido de intervir nas dificuldades que impeçam o desenvolvimento emocional da pessoa em sua vida. Lidamos com todos os tipos de sofrimento psíquico, traumas emocionais, dificuldades de relacionamento interpessoal, distúrbios e transtornos. Se uma pessoa está em sofrimento devido a algum problema ou acontecimento de vida, a terapia poderá ajudá-la a reencontrar o equilíbrio emocional e a desenvolver um processo de aprendizagem interna que lhe permita lidar mais facilmente com adversidades futuras.
Como atividade exclusiva do psicólogo está a aplicação de testes psicológicos, nenhum outro profissional pode utilizar tais instrumentos.


Psiquiatra

Este é bem fácil de diferenciar, pois o psiquiatra é formado em medicina (6 anos) e após terminar a graduação escolhe por cursar especialização em psiquiatria (de 2 a 3 anos). Assim ele tem estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, voltados em tratar doenças mentais. A residência ocorre instituições de saúde mental, clínicas e hospitais psiquiátricos para prepará-lo para suas atividades. Resumindo, ele é um médico, assim como o pediatra, o oftalmologista, o cardiologista, são todas áreas de especialização da medicina que o profissional escolhe após encerrar a graduação.
Uma das principais diferenças aqui, além da formação, é a prescrição de medicamentos que não pode ser feita pelos psicólogos.
Cabe aqui uma pequena observação. Qualquer médico está habilitado para prescrever psicofármacos, como são nomeados os medicamentos que atuam no sistema nervoso central, por exemplo, os antidepressivos, ansiolíticos, estabilizadores de humor, etc. Contudo vale ressaltar que o médico que tem a especialização em psiquiatria provavelmente obteve muito melhor conhecimento sobre a área, tendendo s medicar muito melhor. Ressalvo  que não quero generalizar, mas se existir a necessidade de medicação o melhor é buscar por atendimento especializado, no caso um psiquiatra.


Neurologista

São médicos que se especializaram em neurologia, ou seja, no lado orgânico (biológico) do cérebro, a parte palpável e física . Tratam dos distúrbios estruturais do sistema nervoso. Especificamente, ele lida com o diagnóstico e tratamento de todas as categorias de doenças que envolvem o cérebro e os sistemas nervoso central, periférico e autônomo, incluindo os seus revestimentos, vasos sanguíneos, e todos os tecidos efetores, como os músculos. Doenças como dores de cabeça (cefaléia), epilepsia, neuropatias, doenças vasculares encefálicas, doenças neuro-degenerativas (Parkinson e Alzheimer, por exemplo) e neuro-infecções (meningite, por exemplo) são as tratadas por ele, entre outras é claro, isso quanto tem base neurológica.
Podem, caso exista necessidade, encaminhar para cirurgias, as chamadas neurocirurgias. Isto será realizado por outro profissional medico que fez especialização de neurocirurgia.


Psicanalista

Aqui não nego que entendo pouco sobre o assunto, mas simplificando este é o profissional que possui uma formação em psicanálise, ou seja, é um profissional de nível superior, muitas vezes psicólogo ou médico, que faz, posteriormente, um curso numa instituição psicanalítica e submete-se à Psicanálise. A psicanálise é mais conhecida pela população geral, principalmente por ter sido criado pelo médico austríaco Sigmund Freud. Basicamente a linha teórica consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseada nas associações livres e na transferência.
Sabe o divã? Pois é no consultório desse profissional é bem provável que você o encontre, o profissional costuma ter uma postura mais silenciosa, deixando o paciente falar livremente.
Resumindo, o psicanalista é um profissional que segue uma das linhas teóricas ou de pensamento na psicologia a formação costuma ser longa, mas depende muito da instituição.


Psicoterapeuta

Simplificando seria o profissional que trabalho com algum tipo de psicoterapia, por exemplo, o psicólogo que trabalha com psicologia clínica é também chamado de psicoterapeuta. Embora a psicoterapia derive de teorias psicológicas, o psiquiatra com treinamento adicional tem, também, utilizado a psicoterapia e se identificado como psicoterapeuta.
Porém, nem todos que se intitulam psicoterapeutas o são realmente. Por isso, é preciso estar atento ao profissional que você escolheu, se ele é psicólogo, psiquiatra ou outra profissão, principalmente se ele tem boas referências, se tem a formação necessária para te prestar o atendimento que você necessita e especialmente se deixa claro desde o início da terapia como é o trabalho dele. Algumas vezes podem ser pessoas mal intencionadas, mas como já mencionado anteriormente também pode tratar-se de confusão e pessoas que acham que fazem algum trabalho na área se intitulam erroneamente.


Terapeuta

Aqui temos um termo mais amplo e por isso costuma causar confusão pela variedade que traz, o terapeuta não é necessariamente um psicólogo ou um psiquiatra, é alguém que através de um curso de formação em uma técnica terapêutica específica se torna apto a exercer aquela técnica. Como, por exemplo, terapeutas de florais de Bach, de shiatsu, de constelações familiares, de arte-terapia, de bioenergética etc. que não tem ligação algum com a psicologia.
O psicólogo e o psiquiatra podem também ser terapeutas, mas isso ocorre quando cursam uma especialização nas linhas teóricas, que são cursos de formação específicos e tem durabilidade variável. Exemplos seriam terapeutas em teoria comportamental cognitiva, terapeutas em gesltald, terapeutas em psicodrama, etc.


Terapeuta Ocupacional


Profissional formado no curso superior de terapia ocupacional, com duração de média de 4 anos. O profissional é habilitado para promover a integração social de pessoas de qualquer idade cujos distúrbios físicos, mentais ou emocionais determinem algum grau de desadaptação, impedindo-as de usufruir de forma mais ampla sua autonomia e cidadania. Para tal, estuda disciplinas ligadas à área da saúde física e psicológica e da área de humanas. Sua função básica, portanto é promover o bem-estar físico, psíquico e social.



São muitos profissionais não é mesmo? E olha que sei que ainda faltam alguns. Mas não tem motivos para ficar preocupado ou ansioso caso ainda tenha algum duvida, o mais adequado é ir aonde você acha melhor.

Você pode ligar, marcar a consulta e ao explicar o seu caso o profissional irá ver se pode lhe atender, se a sua demanda será suprida por ele, caso ele perceba que não será suficiente (que além dele você pode precisar da ajuda de outro desses profissionais) ou que não é caso para ele sem dúvidas ele irá te indicar o outro profissional, provavelmente alguém que ele conheça, mas você também pode escolher outro. Contudo o mais adequado quando será feito um tratamento com mais de um profissional é seguir as indicações do que lhe atendeu primeiro, isso porque assim os profissionais podem ter mais facilidade para discutir o seu caso e adequar ambos os tratamentos sem que um atrapalhe o outro, sempre na tentativa da melhor forma de ajudá-lo.


Ainda com alguma dúvida? Não entendeu algo? Viu alguma coisa errada ou que faltou? Manda ai nos comentários, é sempre muito bom trocar idéias ;)

Uma ótima terapia à todos!


Fontes:


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Porque e o que fazer em um Psicólogo?

Para começar é claro que o assunto não poderia ser outro... tentei fazer na forma de perguntas e respostas, afinal são as perguntas que normalmente nos fazemos quando ainda não temos muitas informações sobre o assunto... se alguém tiver ainda alguma dúvida, ou viu alguma coisa errada, ou quer papear mesmo, fiquem a vontade nos comentários.



A maioria dos meus pacientes ao encerrar o primeiro atendimento sempre fala: “Sabe eu tava com medo de vir, não sabia como era nem o que devia falar ou que iria acontecer... mas é bem tranqüilo!”, ou frases do mesmo estilo. Isso me remetia sempre a primeira vez q entrei num consultório de psicólogo e a mesma angústia que eu sentia antes da sessão iniciar. Como estava cursando a graduação queria também ter a experiência do atendimento, além é claro dos professores sempre indicarem que é o melhor a fazer ( e é mesmo!). Mas varias questões pipocavam na minha cabeça antes de eu finalmente encontrar com a minha psicóloga, coisas como:
“O que eu vou falar pra ela?”
“Será que tem mesmo algo de interessante na minha vida?”
“E se ela me achar uma louca e mandar me internar?”
“Que vergonha! Não vou conseguir falar nada!”
“Ela vai ler a minha mente?”

E por ai vai... mas não é que a gente se surpreende mesmo ao ver que o bicho de sete cabeças num passa de uma imaginação nossa. E sabe por que o imaginamos? Pois infelizmente ainda estamos arraigados de preconceito sobre a área. A profissão ainda é pouco explorada e costumamos ver na mídia os psicólogos tratando de pacientes internados com camisa de força e tudo o mais que tem direito, o legítimo louco estereotipado, isso quando o próprio psicólogo não é apresentado como o maluco!

Mas eu não sou esse tipo de louco e não quero ser tratada assim, então não vou chegar nem perto desse profissional, o que as pessoas vão falar?!?!?
Bem, para começar o psicólogo está ai para atender diversos tipos de públicos, de pessoas com transtornos bem severos até mesmo caso mais brando, mas que se não tratados podem vir a ficar mais complicados. Segundo, um psicólogo jamais fará algo que você não queira, o tratamento é dirigido a você e você que manda e estipula o que quer e como quer; apenas em casos muito graves o profissional pode entrar em contato com a família para resolver problemas mais drásticos, sempre consultando o paciente. Terceiro, o psicólogo é um ser humano como você, é por isso que consegue te compreender, ele não tem poderes mágicos para entrar na sua cabeça e mudar tudo que ele quiser, a mudança e a disposição à mudança vêm do paciente.

Ok, entendi, mas será que eu preciso mesmo?
Bem, se você precisa ou não isso tem que partir de você, um psicólogo está ali para te ajudar com questões que você já tentou e não conseguiu resolver sozinho, problemas persistentes que estão provocando algum mal estar para você. Esses problemas podem estar ligados a qualquer área da sua vida, problemas na relação conjugal, social, na escola, no trabalho, com a família e com você mesmo. Os problemas são os mais diversos, mas muitas vezes uma ajuda profissional pode ser de grande valia.

Mas tem como resolver só na conversa?
Ai está novamente um pouco do preconceito e de pouca informação. A escuta de um psicólogo não é como a de uma amigo, por exemplo, ele não vai lhe falar “isso é só coisa da sua cabeça”, “é só te empenhar mais um pouquinho”, “isso é culpa tua”, etc. Com um psicólogo não há julgamento, o espaço é todo seu e ele não irá criticar você. Sua escuta é especializada para isso e será sempre voltada a sua pessoa. A “conversa” servirá para ajudar a organizar as questões internas do paciente, ajudá-lo a se compreender melhor e assim sendo o julgamento ficará a cargo de você e não do terapeuta.

Ok, mas como é o que eu tenho falar?
O que você tiver com vontade de falar. A ideia não é fazer um interrogatório policial, mas criar um ambiente ao máximo acolhedor para você.
Basicamente você chegará e pode ter que aguardar um pouco, em seguida o psicólogo se apresentará e irá iniciar o atendimento. Como existem diversos tipos de linhas teóricas e formas de atendimento pode ser que ele resolva lhe explicar isso, até mesmo como serão os próximos atendimentos, caso ele não o faça você pode perguntar para ele.
O primeiro atendimento costuma ser para conhecer o paciente e planejar o tratamento. Talvez tenha algum tipo de ficha para preencher com aqueles dados simples, como nome completo, idade, endereço, telefone, etc. Provavelmente você será perguntado sobre o que espera ou que pretende trabalhar na sessão, ou seja, sobre o motivo que o levou a procurar o atendimento. Assim você falará sobre isso, caso fique sem mais o que falar não precisa se preocupar, o psicólogo irá “puxar assunto” com você através de perguntas fáceis de responder. O que ele quer é saber sobre você, todas as informações que você estiver disposto a dar.

Tenho que deitar no Divã?
Isso você escolhe, isso se tiver um divã no consultório do seu terapeuta. Pois é, nem todos são adeptos ao divã. Você será convidado a se dirigir ao local que considerar mais confortável. Claro que existem algumas linhas teóricas que são mais voltadas ao Divã, aonde o terapeuta fala pouco e deixa o paciente falar livremente.

Como assim linhas teóricas, o que isso?
Bem a psicologia é uma área muito ampla, além dos diferentes locais que se encontra atendimento psicológico também existem diversas linhas que auxiliam a atender e compreender o paciente, por exemplo, tem a psicanálise (essa você deve conhecer o Freud sabe?), o Psicodrama, a Terapia Comportamental Cognitiva (to me especializando nessa), Gestald Terapia, etc. Aos poucos posso ir trazendo alguns post sobre essas áreas para vocês compreenderem um pouco melhor ;)
Pode ter pintado a duvida sobre qual a melhor então, isso depende de você e do terapeuta, cada pessoa se adapta melhor a uma ou outra linha, assim como a um ou outro psicólogo. Por isso é bem interessante saber como é o atendimento que aquele terapeuta usa, que como foi explicado, costuma ser feito lá na primeira sessão.

E se eu não gostar?
Ninguém irá lhe prender em uma terapia que está lhe desagradando. É claro que algumas vezes você pode sair da terapia odiando seu psicólogo, pois os conteúdos psíquicos muitas vezes são difíceis de lidar e quando se sai muito mexido com essas questões internas pode vir a provocar algum sofrimento, mas isso faz parte da terapia. As vezes temos que passar por algo assim para ter uma melhora, é como passar remédio em algum ferimento, machuca, dói, mas é importante pra ocorrer a melhora.
Fora isso tudo se você acha que a terapia não está surtindo efeito nenhum a algum tempo você sempre pode discutir isso com o profissional que lhe atende e se nada mudar é parar a terapia com ele e buscar outro que você ache melhor, pois o modelo de terapia são diferentes e outro modelo pode ser mais proveitoso para você. Por exemplo, tem terapias em que o psicólogo fala bem pouco, deixando mais a cargo do paciente que fale e mantenha o diálogo, como também existem terapeutas mais ativos que mantém a sessão mais dinâmica, além daqueles que tem atividades que envolvem mais movimentação do paciente e aqueles em que o paciente se mantém parado.
Contudo, infelizmente, como em qualquer meio, existem também terapeutas que não são bons, que não são exemplo de profissionais, mas que estão ai, o jeito é realmente procurar em outro lugar e não se abater ou achar que todos serão assim, pois cada um é diferente do outro e uma experiência ruim com um profissional nem de longe significa que todas serão assim.

Mas tem que ir toda a semana? Por quanto tempo é isso?
Os atendimentos costumam ser semanais, mas pode ser mais freqüentes ou menos, depende muito do paciente, a sugestão será dada pelo terapeuta, mas cabe ao paciente aceitar ou não.
O tempo que dura uma terapia também está sujeito a demanda que o cliente trás e ao tempo que ele precisa para assimilar tudo. Também entra fatores como o modelo de terapia e questões do próprio terapeuta.
Todos conhecemos histórias de pessoas que estão a uma vida em tratamento, ou acompanhamento psicológico, mas isso não significa que você seja um desses casos. Como já mencionado o término está diretamente ligado ao paciente e você sempre pode falar com seu terapeuta sobre isso.

Mas os valores são altos de mais!
Isso é uma questão pessoal. Você acha que não vale isso? Podemos entrar em questões como o fato do ser humano estar cada vez mais material e consumista, como a psicologia não é algo palpável acaba sendo deixada em segundo plano, será que não estamos nos desvalorizando enquanto indivíduos e nos tornando cada vez mais as roupas que vestimos, os moveis e objetos que temos? Essa eu não respondo, vou deixar isso para vocês pensarem.
Vou me ater mais ao fato de que cada vez julgamos nossos problemas como algo passageiro e que irá passar, empurrando tudo com a barriga e esses problemas vão tomando outras formas e outros jeitos e nenhum acaba realmente se resolvendo, principalmente internamente, afinal não pensar neles não os resolverá. Muitas vezes estamos dispostos a ajudar os outros, vemos os problemas deles e não os nossos, isso será que realmente ajuda? É muito importante e válido olhar para si e o espaço terapêutico é perfeito para esse feito.
Fora isso, sempre é possível negociar com o terapeuta, nem sempre os valores são os mesmos, eles variam de profissional para profissional e muitos são bem flexíveis para negociar. Mas lembre-se que somos profissionais como qualquer outro, estudamos e nos aperfeiçoamos para ajudar você, ou seja, é um preço até pequenos para um cuidado com você mesmo.

Aonde encontro um bom psicólogo?
Bem ai depende, não custa pedir ajuda a um amigo, perguntar se ele tem indicações, pode olhar no site do CRP e ver os que estão registrados, existem anúncios em diversos meios de comunicação. Essa é uma escolha sua e espero que você encontre o melhor para lhe atender, pois uma das melhores coisas do mundo é achar um psicólogo para chamar de seu!


Uma ótima terapia a todos  ;)


Olá pessoal!
Pois então, imagino e sei que existem muitos locais e blogs com o mesmo assunto e que é bem fácil encontrar esse tipo de informação. Contudo aqui poderemos debater sobre o assunto nos comentários ou se quiserem enviar duvidas, sugestões, ou reclamações (afinal nem todos pensam igual) tudo será sempre muito bem vindo! Tentarei tratar de vários assuntos relacionados a psicologia e a saúde mental, principalmente as que estão mais presentes no dia-a-dia.
Espero que todos gostem.
Até logo ;)